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'Fomos pegos de surpresa', diz coronel Marcelo Casimiro, PM responsável por montar escalas dos militares no DF

1 de 1 Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues é ouvido na CPI dos Atos Antidemocráticos — Foto: Reprodução O coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional da Polícia Militar do Distrito Federal disse que a corporação não prendeu ninguém no dia 12 de dezembro, durante ataques em Brasília, porque "foi pega de surpresa" . A declaração foi dada na CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do DF (CLDF), na tarde desta segunda-feira (5). O militar era o oficial encarregado de fixar os horários dos policiais militares nas escalas (saiba mais abaixo). No dia 12 de dezembro, apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deflagraram uma série de atos de vandalismo em Brasília. "Fazer prisões com equipamento de choque não é fácil. Outra questão difícil de fazer é você chegar no local e ter um monte de gente correndo e você não ter certeza que aquela pessoa cometeu o crime. Você pode cometer abuso de autoridade", disse o coronel. "Outra coisa é que não era prioridade do coronel Naime fazer prisões naquele momento, a prioridade nossa era debelar as ações, fazer com que a perturbação da ordem fosse cessada", afirmou. O coronel Naime era chefe do departamento de operações da Polícia Militar do DF à época. Ele está preso desde 7 de fevereiro passado suspeito de se omitir e colaborar com os atos golpistas em Brasília. Marcelo Casimiro disse ainda que no dia 8 de janeiro não estava no comando e nem na função de comandante. Ele afirmou que escalou o major Flávio Alencar no final de sábado (7), a pedido do Departamento Operacional (DOP) da PMDF. "Me pediram para escalar um oficial pra comandar o evento", disse. "A gente escutou muita coisa mas redes sociais, 'muita besteira', vamos dizer assim, das pessoas que estavam no acampamento. Mas a gente não tinha informação, as informações que estão nas redes sociais não são risco para a inteligência. Eu vi posts que falavam que aquilo não ia acontecer, que era fake, então a gente não tinha informação", disse o militar. O major da Polícia Militar Flávio Silvestre Alencar foi flagrado dando ordem de recuo enquanto golpistas tentavam invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 8 de janeiro, em Brasília. O militar foi preso no dia 25 de maio, durante a 12ª fase da operação "Lesa Pátria". Em fevereiro, Alencar já havia sido detido na 5ª fase da operação, mas acabou liberado. Questionado sobre o efetivo no dia dos ataques, o coronel defendeu o major Flavio Silvestre Alencar. "Passei todas as orientações pra ele, ele me ligou, conversamos algumas vezes, sempre muito preocupado. Ele é muito capacitado. Não sei o que aconteceu". LEIA TAMBÉM: 'ILHA DA FANTASIA: fala de Rui Costa sobre Brasília é criticada por autoridadesMOBILIDADE: Túnel Rei Pelé é inaugurado e liberado para trânsito em Taguatinga, no DF 'Más decisões' No depoimento, o coronel Marcelo Casimiro disse que foram tomadas "más decisções" no planejamento do dia 8 de janeiro. "Foi uma sucessão de fatos, poderia ter tido mais policiais, sim, sem dúvida. Mas isso, vendo da perspectiva do depois, porque vendo naquele momento, o efetivo era razoável", declarou. Sobre a alteração dos horários das escalas dos policiais — das 8h para 15h —, o militar disse que foi ordem dele. "A gente não tinha horário da manifestação. Eles trabalharam no sábado. Eu falei para o Flavio 'coloca um grupo de pronto emprego a partir de 15h, porque o DOP está concentrando maior efetivo na parte da manhã'. Quem é o coronel Marcelo Casimiro? O coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues é ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional da Polícia Militar do DF. O militar era o oficial encarregado de fixar os horários dos policiais militares nas escalas do dia 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, em Brasília. O coronel havia sido nomeado pelo ex-secretário de segurança Anderson Torres. No dia 11 de janeiro, ele foi exonerado pelo ex-interventor federal Ricardo Cappelli. Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
05/06/2023 (00:00)
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