INSTITUCIONAL: Centro de Inteligência do Poder Judiciário realiza primeira reunião e anuncia capacitação de equipes em caravanas virtuais
Representantes de tribunais brasileiros e integrantes do Centro de Inteligência do Poder Judiciário (CIPJ) realizaram, na terça-feira, dia 6 de abril, a primeira reunião do grupo, criado para monitorar ações judiciais e identificar demandas estratégicas, repetitivas e de massa no Poder Judiciário.
Na ocasião, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, oficializou a instalação do CIPJ, instituído pela Resolução CNJ nº 349, e enfatizou que cada Tribunal terá o seu próprio Centro de Inteligência.
“A ideia é estimular a resolução adequada de conflitos massivos ainda na origem e, assim, combater a judicialização indevida. O Centro surge em um cenário de iniciativas bem-sucedidas tanto na Justiça Federal, quanto na Estadual”, afirmou Fux.
O encontro contou com a participação dos integrantes do CIPJ e, entre eles, o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), desembargador federal I'talo Fioravanti Sabo Mendes, que atua no Grupo Decisório ao lado de ministros e desembargadores de persos tribunais brasileiros.
“O Centro de Inteligência surge em muito boa hora, porque vivemos em um contexto histórico em que as instituições são muito demandadas e cobradas. Instituições como as nossas precisam dar uma resposta a cada momento de sua existência”, destacou o presidente do TRF1.
Para o magistrado, com essa iniciativa o Judiciário vai estar um passo à frente dos problemas. “Temos que caminhar olhando para frente. Esse Centro de Inteligência representa uma resposta que deve ser dada a cada instante e, sem dúvida alguma, dará grandes respostas ao Judiciário brasileiro”, ressaltou I’talo Mendes.
Caravanas virtuais – Durante o encontro, o ministro Luiz Fux anunciou a criação de “caravanas virtuais” para, em encontros quinzenais, capacitar as equipes dos tribunais que atuarão nos centros de inteligência das unidades judiciárias.
“Essas reuniões serão destinadas a troca de ideias entre todos os segmentos de Justiça, aprofundamento de temas referentes à gestão de precedentes, demandas de massa e estruturação dos centros de inteligência locais”, explicou o ministro.
Os tribunais interessados em participar dessas capacitações devem entrar em contato com a juíza auxiliar da Presidência do CNJ Ana Aguiar.
A primeira reunião do Centro de Inteligência foi realizada de forma on-line e está disponível, na íntegra, no canal do CNJ no YouTube.
PG/LS, com informações do CNJ.
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região