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Justiça decreta a prisão preventiva de milicianos liderados por PMs que dominavam o Parque José Bonifácio, em São João de Meriti

O juízo da 1° Vara Criminal Especializada decretou a prisão preventiva de 13 integrantes de uma milícia, composta inclusive por policiais militares, que atua nas localidades conhecidas como Malvina, Venda Velha, Parque José Bonifácio e Pau Branco, situadas em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Além da decretação da prisão, os PMs Nilson Miranda de Carvalho Neto, vulgo “Ninja” ou “Samurai”, Bruno Barbosa de Abreu, “Bruno do Pau Branco”, e Alex Bonfim de Lima Silva, “Alex Armeiro”, foram suspensos das suas atividades funcionais até o trânsito em julgado do processo e perderam o direito ao porte de arma.   Juntamente com os PMs, foram decretadas as prisões de: Thiago Gutemberg de Almeida Gomes,  “Curisco”, Wesley Silva de Almeida, “Nanaiga” ou “Chanaiga”, Paulo Vítor Viana Firmino, “PV”, Leandro da Silva Arante, “Neguinho Menor”, Alan dos Santos Farias, “Paraíba”, Carlos Henrique Silveira dos Santos, “Nego do Gás, Cristiano Militão de Souza, “Cabelinho”, Douglas Alves da Silva, “Cupim”, Wallace Patrique Cardozo Lucas e Marcos Antonio Roque de Lima, “Toninho da Água”.   Na decisão também foram determinadas busca e apreensão nos endereços dos criminosos, que se estendem aos municípios da Baixada e nos bairros do Rio. A medida vai abranger os endereços de Nilson, Wesley, Paulo, Carlos Henrique, Cristiano, Bruno, Leandro, Douglas, Alex, Wallace, Marcos Antônio, e Alan dos Santos Faria, “Paraíba”.  De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público e aceita pelo juízo da 1ª Vara Criminal Especializada, os integrantes da milícia praticavam a exploração de serviços de “gatonet” e venda de gás GLP, agiotagem, extorsão de comerciantes, mediante a cobrança de uma  “taxa de segurança” e controle sobre pontos de mototáxi, com o recolhimento de uma “taxa” dos mototaxistas. Eles são acusados também de homicídios na área de atuação.   A denúncia ofereceu a dinâmica de cada integrante da organização liderada por Nilson.  Thiago Gutemberg seria responsável pelo recolhimento das taxas dos comerciantes e mototaxistas. A função de Wesley seria a cobrança de taxas, mediante extorsão, e Paulo Viana fazia a administração dos pontos de mototáxis. Leandro, Cristiano e Alan eram responsáveis pela cobrança de taxas impostas aos moradores e comerciantes, sendo que Alan ainda ocupava a posição de liderança no Parque José Bonifácio. O PM Bruno seria o responsável pelo controle de pontos de mototáxi situados nas localidades dominadas, assim como a arrecadação de taxas de segurança de moradores e comerciantes. Ele prestava contas a Nilson.  Carlos Henrique era responsável pela exploração da venda de gás GLP, praticava a agiotagem. Douglas possuía a função de negociar a aquisição de armas de fogo utilizadas pela organização criminosa e intermediava a aquisição de carros roubados. O PM Alex era responsável pela manutenção e conserto das armas de fogo do grupo criminoso; e  Wallace cuidava da instalação, manutenção e cobrança do serviço de distribuição de sinal clandestino de TV a cabo (gatonet). Por fim, Marcos Antônio atuava no monopólio da venda de água e prestava informações aos demais acerca da movimentação policial nos locais dominados. Processo: nº 0155882-15.2021.8.19.0001
15/09/2021 (00:00)
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